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Meet the Penguins - Artur Margalho

Updated: Feb 13, 2024




1 – Lembras-te da primeira vez que tiveste aulas de natação?

Em que piscina... foi na piscina do Inatel. A minha filha começou na natação logo aos 9 meses, na piscina do Estádio da Luz em 1998. Depois teve aulas também no Benfica, no Sporting, tanto na velha como na nova piscina por fim no Inatel. Eu ficava na bancada à espera que acabasse a aula. Um ano, porém, reparei que havia uma aula para iniciados praticamente à mesma hora e decidi inscrever-me. A minha primeira treinadora foi a Cláudia Gonçalves, que teve uma enorme paciência para me ensinar.



2 - Porquê a natação? Há mais algum desporto que gostes de praticar?

Sempre considerei a natação um desporto completo, mas nunca tinha pensado em ter aulas de natação. Na praia ou na piscina, pouco mais fazia do que dar uns mergulhos, mas sempre com pé para me sentir seguro.

Desde os tempos de liceu que sempre gostei de desporto. Pratiquei atletismo e andebol como federado, além de também ter jogado esporadicamente basquetebol, futebol e ténis de mesa. Já com uns 40 anos, decidi começar com o ténis e, desde então, tenho praticado regularmente esta modalidade.



3 - Como começaste a nadar no GAN?

Comecei por proposta do Abel Martins, que era então o meu treinador no INATEL.



4 - Natação Pura ou Águas Abertas? Porquê?

Natação pura. Não me sinto à vontade em longas distâncias nem em águas muito agitadas.



5 - Qual o teu estilo favorito e porquê? Qual a tua prova favorita?

Crawl ou costas, que são os menos exigentes para as minhas costas.

A minha única experiência de provas resume-se a uns 100 metros, mas foram uns 100 metros muito especiais.



6 - Qual a tarefa em treino mais difícil que já fizeste?

Todas as tarefas de pernas são difíceis para mim, ou melhor eram, pois há um ano que não me deixam nadar - um suplício.



7 – Lembras-te da tua primeira participação numa prova de natação (federada ou não)? No caso de não teres participado já pensaste em tentar um dia?

Inesquecível: os 100 metros nos Mundiais de Budapeste de 2017 [FINA XVII World Masters Championships].



8 - Tens algum(s) objetivo(s) que ainda queiras realizar relacionado(s) com a natação?

Ainda não tinha começado com as aulas, nem sequer me passava pela cabeça vir a praticar regularmente natação, quando ao fazer uma notícia sobre os J.O. de Sydney disse para os meus camaradas da Lusa: “Se alguma vez nadar, tenho de fazer melhor que os 1.52,72 minutos deste nadador”. Este nadador era Eric Moussambani da Guiné Equatorial, que nadou sozinho a sua série dos 100 m livres, depois de falsas partidas terem desclassificado os outros dois participantes.

Tive pena de não ter conseguido este tempo nos Mundiais, mas tinha estado lesionado no ombro direito e estava há mais de um mês sem treinar.

Consegui entretanto fazer melhor do que este tempo, mas em piscina de 25 metros.



9 – Que atividade gostavas que o GAN organizasse?

Gostaria que o GAN organizasse uma viagem aos Mundiais de veteranos, e que incentivasse todos os “pinguins” a participar nessa competição. Se for nuns Europeus também serve, especialmente se for em Budapeste, uma cidade fantástica.



10 – Relata algo que gostarias de partilhar sobre ti que não tenha sido falado na entrevista!

Desde miúdo sempre tive uma paixão pelo xadrez. Aprendi os primeiros movimentos ao ver jogar no Café Martinho, em Lisboa, e depois consolidei essa aprendizagem com os programas que Joaquim Durão tinha na televisão. Na faculdade e já a trabalhar, o tempo dedicado ao xadrez reduziu-se, mas não o entusiasmo, pelo que ia acompanhando as grandes competições, com destaque para o percurso de Bobby Fischer, que o conduziu ao título mundial na Islândia.

Sempre empenhado também na divulgação da modalidade, em 2002 fui convidado pelo Joaquim Durão para participar numa simultânea comemorativa dos 75 anos da federação, realizada no Grémio Literário, e fui o único a conseguir vencer o antigo campeão nacional.

Em 2006, participei ainda noutra simultânea com o antigo campeão mundial Garry Kasparov, no Estoril, e a derrota foi inevitável. Agora, jogo xadrez pela internet e já consegui vencer alguns torneios internos do site onde estou inscrito.


 
 
 

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